Será que você já caiu nessa armadilha?
Reagir é nosso verbo de sobrevivência, entretanto a forma depende de quem estamos nos permitindo ser, por exemplo: você recebeu uma crítica específica sobre ser de uma determinada região do país e devolve essa crítica, após analisar o perfil numa rede social da pessoa em questão, com palavras que sem perceber pelo calor das emoções acabam ofendendo muito além do seu alvo. Nesse momento você pode estar se perguntando, mas Cigana Mah que ligação essa história tem com a prática do bem? Total, veja: qual sua evolução espiritual diante de alguém que para minutos da vida particular para ofender outrem gratuitamente? Não vincule o exercício do bem apenas a caridade, pois esta engloba muito mais ações. Quando você é movido pela raiva momentânea acaba por não perceber que devolver o mal na mesma moeda é assumir muitas vezes questões que ainda precisa evoluir. Não permita que as ofensas hostis e preconceituosas de alguém reguem sentimentos que pertencem ao seu lado sombra. Lembre-se: o preconceito atinge bem mais gente que essa pessoa que lhe ofendeu.
Existem várias ciladas para que a humanidade saia da linha dos sentimentos que formam a bondade sem nem mesmo perceber, portanto se você está satisfeito com suas escolhas não permita que quem não atingiu esse nível de consciência fira você com suas crenças limitantes. E para aqueles que ainda caminham pelo vale do achincalhar o outro para se sentirem um pouco melhor, há uma boa notícia: existe tratamento, procurem principalmente ajuda psicológica, pois você é a pessoa com quem mais convive e sinceramente deve ser muito ruim viver uma vida caçando defeitos nos outros e magoando-os para ter uma falsa alegria. Quando temos algo que não gostamos e não podemos mudar, trabalhamos a aceitação e poupamos nossa energia para pôr em prática saudável e benéfica a nós mesmos e ao todo. Vale ressaltar por último, porém não menos importante que exercitar o bem não é sinônimo de engolir em seco ou levar desaforo para casa reprimindo uma possível reação, mas passa pelo processo de reconsiderarmos nossas atitudes perante determinadas situações compreendendo que há pessoas que a única forma de gritarem por ajuda é justamente ofendendo e para estas enquanto seres em desenvolvimento espiritual, tão quanto nós, podemos orar para que se reconectem com a Fonte Superior e reencontrem o caminho da luz.
Esse é um conteúdo autoral de cunho espiritual que não tem a pretensão de substituir qualquer tratamento convencional de ordem médica, psicológica e ou psiquiátrica.