Armadilha para Afastar a Prática do Bem do seu Cotidiano.

Será que você já caiu nessa armadilha?

Reagir é nosso verbo de sobrevivência, entretanto a forma depende de quem estamos nos permitindo ser, por exemplo: você recebeu uma crítica específica sobre ser de uma determinada região do país e devolve essa crítica, após analisar o perfil numa rede social da pessoa em questão, com palavras que sem perceber pelo calor das emoções acabam ofendendo muito além do seu alvo. Nesse momento você pode estar se perguntando, mas Cigana Mah que ligação essa história tem com a prática do bem? Total, veja: qual sua evolução espiritual diante de alguém que para minutos da vida particular para ofender outrem gratuitamente? Não vincule o exercício do bem apenas a caridade, pois esta engloba muito mais ações.

Quando você é movido pela raiva momentânea acaba por não perceber que devolver o mal na mesma moeda é assumir muitas vezes questões que ainda precisa evoluir. Não permita que as ofensas hostis e preconceituosas de alguém reguem sentimentos que pertencem ao seu lado sombra. Lembre-se: o preconceito atinge bem mais gente que essa pessoa que lhe ofendeu. 

Emoções
A ofensa é um prévio atestado de que as emoções de um indivíduo não andam nada bem. Praticar o bem nesse contexto diz respeito a não colaborar a com a piora do ofensor.

Certa vez observei que uma determinada pessoa sempre repostava em suas redes sociais um conteúdo que nem de longe poderia ser considerado humor por alguém com um resquício de bom senso e empatia, pois as imagens e vídeos eram sempre ridicularizando o corpo de outras mulheres.

Esse comportamento era uma válvula de escape para esconder como ela se sentia, pois era ridicularizada pelo marido rotineiramente e postar aquelas coisas eram um respiro, pois o objetivo era sentir-se superior.

Triste não é mesmo? A ofensa é um véu que encobre ilusoriamente o que o próprio eu da pessoa julga imperfeito em si. Ridicularizar, ofender, ironizar e ou manifestar o preconceito através da discriminação vai contrário a tudo que a espiritualidade espera de nós, além de não contribuir com nossa saúde emocional, afinal colocar o que enxergamos erroneamente como defeito em alguém no outdoor das redes sociais não é tratamento.

respeito
Um dia a moça das postagens perdeu tanto a noção de quanto seu conteúdo poderia ser nocivo que marcou uma amiga e escreveu na legenda “parece você”. Isso foi o suficiente para começar uma troca de ofensas infeliz que atingiu bem mais pessoas que as diretamente envolvidas, por isso seja qual for o tipo de preconceito que alguém tenha não se contamine.

A gordofobia, o racismo, a homofobia e a xenofobia, por exemplo, não devem ser um portal para a intolerância religiosa ou pra qualquer outro tipo de preconceito. Se um grupo desdenha por sermos de uma cultura diferente a visão etnocêntrica destes, não deve ser nunca um terreno fértil para começarmos a lançar sementes de ódio.

Nosso biótipo, nossas escolhas profissionais, amorosas e religiosas, nossas limitações físicas e ou psicológicas, nosso modo de falar e de se vestir não podem jamais serem usados como forma de agressão ou uma passagem para o nascimento de preconceitos que não são inatos a nossa essência.

Há coisas que acontecem para nos distanciar do perímetro das barreiras saudáveis de convívio e justamente nestas ocorrências estão implícitas as armadilhas para que a gente tenha atitudes destoantes da prática do bem. 

Existem várias ciladas para que a humanidade saia da linha dos sentimentos que formam a bondade sem nem mesmo perceber, portanto se você está satisfeito com suas escolhas não permita que quem não atingiu esse nível de consciência fira você com suas crenças limitantes. E para aqueles que ainda caminham pelo vale do achincalhar o outro para se sentirem um pouco melhor, há uma boa notícia: existe tratamento, procurem principalmente ajuda psicológica, pois você é a pessoa com quem mais convive e sinceramente deve ser muito ruim viver uma vida caçando defeitos nos outros e magoando-os para ter uma falsa alegria.

Quando temos algo que não gostamos e não podemos mudar, trabalhamos a aceitação e poupamos nossa energia para pôr em prática saudável e benéfica a nós mesmos e ao todo. Vale ressaltar por último, porém não menos importante que exercitar o bem não é sinônimo de engolir em seco ou levar desaforo para casa reprimindo uma possível reação, mas passa pelo processo de reconsiderarmos nossas atitudes perante determinadas situações compreendendo que há pessoas que a única forma de gritarem por ajuda é justamente ofendendo e para estas enquanto seres em desenvolvimento espiritual, tão quanto nós, podemos orar para que se reconectem com a Fonte Superior e reencontrem o caminho da luz. 

Autoria: Cigana Mah 🌷
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Escritora e Oráculista na Mentoria Intuitiva: Astral Cigano

Esse é um conteúdo autoral de cunho espiritual que não tem a pretensão de substituir qualquer tratamento convencional de ordem médica, psicológica e ou psiquiátrica.

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